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Conhecida como Rainha das uvas tintas. Surgiu do cruzamento natural do Cabernet Franc X Sauvignon Blanc. Esta casta proporciona alguns dos mais caros vinhos do mundo. Possui características inconfundíveis no aroma lembrando pimenta preta, pimentão, especiarias, frutas negras e azeitona. Em boca geralmente é um vinho de média/grande potência e estrutura, com taninos intensos, além de ter ótimo potencial quando passado em barrica de carvalho.
Na Serra Gaúcha é a casta mais importante, proporcionando vinhos de coloração rubi intensa, aromas de frutas vermelhas/negras e tabaco. Em boca proporciona vinhos de boa estrutura, com taninos firmes e persistentes. Possui ótimo potencial para envelhecimento em carvalho que geram notas de café, chocolate e baunilha.
Esta casta adaptou-se muito bem no Uruguai, sendo hoje a variedade emblemática de lá. Essa uva proporciona vinhos e intensa coloração violeta, no aroma denota terra molhada, frutas negras, couro. Em boca possui grande carga tânica e muito corpo tendo grande potencial quando maturado em carvalho. Muito utilizada para cortes.
Muitos a intitulam como Pai da Cabernet Sauvignon. Proporciona vinhos de média a elevada estrutura, com taninos macios e bom corpo. No nariz possui notas de frutas vermelhas como ameixa e amora, além de toques de especiarias. Possui ótimo potencial para envelhecimento em carvalho.
Ancellotta cria um vinho varietal suavemente frutado com boa acidez, taninos maduros e uma cor profunda e intensa. Normalmente, esta uva é usada na mistura (blend, assemblages) de vinhos tintos e espumantes tintos italianos, os famosos Lambruscos, sendo pouco habitual elaborá-la como monovarietal.
Também conhecida como Cot, porém foi na Argentina onde essa casta teve grande sucesso. Produz vinhos de coloração violáceo intenso, com aromas frutados (ameixa e amora negras), baunilha. Em boca é um vinho aveludado com boa estrutura. Envelhece muito bem no carvalho.
Produzida pela primeira vez em 1961, pelo pesquisador Paul Truel, a partir do cruzamento das variedades Cabernet Sauvignon e Grenache Noir. O tamanho reduzido das bagas aumenta a proporção de cascas durante o processo de vinificação e, consequentemente, aumenta a concentração de compostos fenólicos. Com coloração rubi intensa e aromas que lembram frutas negras frescas e cacau, possui corpo médio e bom potencial para envelhecer em barricas de carvalho.
Produz vinhos bastante frutados (morango e cereja), leves, frescos, com coloração violácea, para serem bebidos jovens. Este tipo de uva comumente é elaborado vinhos a partir de maceração carbônica ou mesmo termovinificação.
Casta de difícil adaptação por ser muito sensível. Muito utilizada tanto para elaboração de vinhos tintos como para base espumante. Proporciona vinhos de pouca estrutura, mas muito singulares, coloração violácea/rubi clara, notas de frutas vermelhas como cereja, amora, morango e muitas vezes rosas. Pode ser muito bem trabalhada com carvalho e em boca mostra-se muito fino, com boa acidez e médio corpo.
Proporciona vinhos de coloração intensa violácea/rubi. Em aroma denota amora, framboesa e especiarias. Na boca possui grande estrutura, propiciando vinhos tânicos e com grande potencial de envelhecimento. É a principal casta de Portugal e da origem aos principais vinhos do país.
A uva mais importante da Itália, usado para a elaboração dos famosos Chianti, Brunellos e Super Toscanos. Proporciona vinhos de com média/baixa intensidade de cor. Na boca possui média a elevada estrutura com elevada acidez, tendo grande potencial quando maturado em carvalho. Possui notas de cereja, framboesa, especiarias, tabaco e ervas finas.
Possui parentesco com a uva croata Crljenak Kastelanski. Basicamente produzida somente na Califórnia e na Puglia (Itália). Proporciona vinhos com boa coloração de média estrutura, com taninos persistentes e sabor herbáceo. No aroma demonstra notas vegetais, toque frutado e quando barricado notas de baunilha e tabaco. Casta de difícil adaptação.
A Montepulciano é a terceira variedade da uva mais plantada da Itália, e a 2ª de uva tinta, depois da Sangiovese. É uma cepa que produz vinhos frutados, de sabor leve, relativa acidez, cores violáceos intenso e taninos suaves. Mesmo que a maioria destes vinhos seja consumida quando jovem, as melhores performances da uva podem envelhecer por décadas. Os aromas e sabores associados a Montepulciano costumam ser os de amoras pretas e cerejas, com notas de cacau, tabaco e orégano. E, no palato, esses vinhos apresentam boa persistência.
Proporciona vinhos de grande fineza e estrutura tânica. Possui coloração intensa, notas de framboesa, amora e quando envelhecida em carvalho lembra chocolate, café e baunilha. Na boca é um vinho muito intenso, bom corpo e aveludado.
Uva de fortes taninos casca mais grossa, traz ao vinho bastante cor. Geralmente proporciona vinhos com coloração vermelho violáceo, aromas de especiarias, frutas vermelhas e chocolate preto, e paladar encorpado, intenso e persistente, com retrogosto agradável. Possui ótimo potencial para envelhecer.
ROSÉ MALBEC Elaborado a partir da uva Malbec. Cor cereja, baixa intensidade, límpido. No aroma apresenta-se fresco, muita fruta vermelha e leve toque floral. No paladar, possui bom volume de boca, média acidez, ataque doce e final de boca com média persistência. ROSÉ MERLOT/GAMAY Elaborado a partir das uvas Merlot e Gamay. Cor salmão, média/baixa intensidade, límpido. No aroma apresenta-se fresco, frutado e floral. Já no paladar é muito agradável, média acidez, ataque doce e leve.
Adaptável em diversas regiões do mundo. Produz vinho varietal fino, amanteigado, frutado (maçã verde, pera, frutas cítricas, abacaxi), de médio envelhecimento ou para base espumante. Possui bom corpo e acidez. Variedade branca que melhor se beneficia de fermentações em barricas de carvalho.
Elaborado a partir da prensagem direta (cachos inteiros) das uvas Chardonnay e Pinot Noir. Ambos os vinhos são elaborados separadamente e posteriormente realizado o corte para base espumante onde predomina a uva Chardonnay com aproximadamente 75% e 25 % de Pinot Noir. Coloração amarelo palha de baixa intensidade e límpido, possui aromas muito finos lembrando frutas cítricas e leve toque de frutas de polpa branca. No paladar, possui bom volume de boca, acidez marcada e muita delicadeza.
Possui características bem diferentes do Riesling Renano. No Brasil possui grande importância, muito utilizada na elaboração de espumantes juntamente com Chardonnay e Pinot Noir. Proporciona vinhos leves, frescos, com baixo teor alcoólico, de aromas cítricos e leve toque mineral.
Produz vinhos aromáticos e específicos lembrando desde maracujá, abacaxi e manga, até seu característico aroma de broto de tomate, folha de figo e leve toque de pimentão e maçã verde. Em boca mostra-se um vinho fresco, untuoso, de bom teor alcoólico e corpo.
Produz vinhos extremamente aromáticos, diz-se aroma de moscatel, lembrando também flores, pêssego e em alguns casos frutas em calda quando envelhecido. Geralmente utilizada para elaboração de espumante moscatel ou vinhos brancos leves e aromáticos.
A uva Pinot Gris, também chamada de Pinot Grigio, é proveniente de uma mutação genética natural da uva Pinot Noir. Os sabores e aromas dos vinhos irão variar de acordo com a região em que a cepa foi cultivada. Devido à presença média de acidez que a casta Pinot Gris proporciona para os vinhos. Tangerina, pêssego, tomilho, erva cidreira e flores silvestres são os típicos aromas que podem ser encontrados nos vinhos brancos produzidos por esse tipo de cepa. Os vinhos Pinot Grigio podem apresentar ótimos estilos, mas alguns exemplares que são elaborados em larga escala possuem um caráter mais comercial.
Uva bastante sensível e de cachos pequenos, porém extremamente aromática. Produz vinhos aromáticos lembrando principalmente flores, toques de frutas de polpa branca e especiarias. De corpo leve, e pouco alcoólico, pode ser utilizada para vinhos de sobremesa.
Produz vinhos de boa aromaticidade lembrando frutas cítricas e de polpa branca, leve floral e damasco. Em boca proporciona vinhos de médio corpo com boa acidez e muita untuosidade, em alguns casos lembra rapidamente vinhos varietais de Chardonnay.
Produz vinhos leves, com baixo teor alcoólico e aromas cítricos. Sua produção vem aumentando no Brasil, principalmente para elaboração de vinho base espumante devido as suas características de neutralidade e frescor. Essa variedade também é muito utilizada para a elaboração de destilados como Cognac na França e o Brandy no Brasil.
Pode ser utilizada na produção de vinhos e sucos. Costuma entrar na composição de cortes de vinho com as castas Isabel, fornecendo, aos vinhos a cor que lhes falta. Os vinhos bordôs têm uma forte coloração violeta, decorrente da elevada concentração de antocianinas na casca das uvas. Possuem sabor frutado e foxado (característico das Vitis labruscas), e baixa concentração de tanino.
\\\'Isabel\\\' é uma cultivar de uva tinta, muito rústica e altamente fértil, proporcionando colheitas abundantes com poucas intervenções de manejo. Tem o sabor característico das Vitis labruscas (foxado), adaptando-se a todos os usos. Normalmente os produtos elaborados com uvas desta cultivar precisam ser cortados com vinho ou suco de cultivares tintureiras para obtenção de produtos com a intensidade de coloração que o mercado exige.
\\\'Niágara Branca\\\' é utilizada principalmente como fonte de matéria prima para a elaboração de vinhos de mesa, muito típico por suas características de aroma e sabor, amplamente aceito pelo consumidor brasileiro. Apesar do seu uso predominante para o vinho, como se encontra difusa em pequenas áreas em várias partes do sul do Brasil também é usada para consumo in natura.
Elaborado a partir de uvas brancas de mesa menos aromáticas que a Niágara. Possui coloração amarelo palha, com média/baixa intensidade de cor, límpido. No aroma apresenta-se fresco, leve toque aroma cítrico, puxando a neutralidade. Já no paladar é muito agradável, média acidez e leve.